Chamada na Capa do Jornal O Diário do dia 03 de agosto de 2016 - Colégio Santa Mônica Mogi da Cruzes

Chamada na Capa do Jornal O Diário do dia 03 de agosto de 2016

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EM: Milena, desejamos um ótimo intercâmbio!!
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Chamada na Capa do Jornal O Diário do dia 03 de agosto de 2016

Alunos em ação no Amazonas
Um grupo de oito alunos do Colégio Santa Mônica, de Mogi das Cruzes, viveu uma experiência inesquecível durante as férias de julho. Eles viajaram para o Amazonas, onde conviveram e prestaram serviços a índios e moradores ribeirinhos do Rio Negro.

PROJETO
Alunos do Santa Mônica passam 10 dias em comunidades  indígenas e ribeirinhas pelo interior do Estado Amazonas

Estudantes voltam de expedição
Navegar pelas águas do Rio Negro tornou-se ensinamentos para a vida de estudantes de um colégio particular de Mogi das Cruzes. Oito deles passaram 10 dias em comunidades indígenas e ribeirinhas pelo interior do Estado do Amazonas. Vivenciaram a rotina e conheceram parte da cultura amazônica. Longe de celulares, os adolescentes usaram ao máximo o bom e velho método de comunicação: a conversa.

Os alunos, do Colégio Santa Mônica, estão no ensino médio e retornaram da viagem no último dia 11. O projeto, chamado “Expedição Amazônia”, foi idealizado pelo professor de espanhol Esdras Barbosa. “A proposta é que os estudantes tenham contato com comunidades indígenas e ribeirinhas do Amazonas para que conheçam sua cultura, seus costumes e saibam parte de suas rotinas”, explicou.

Barbosa projetou “Expedição” porque foi missionário no Estado por mais de 10 anos. A viagem, por sinal, acontece em parceria com a organização Jovens com Uma Missão (Jocam), com objetivo evangelístico. “Nós contamos com o apoio da infraestrutura deles para ficarmos estabelecidos nas comunidades às margens do Rio Negro. A intenção do projeto é outra. É inserir esses jovens numa realidade completamente diferente da que eles têm. O grupo fica sem contato com os pais, sem amigos e sem acesso à internet. O resultado é a imersão num universo que instiga a conhecer novas formas de vida, o entendimento de instintos e costumes”, complementou.

Esta foi a quinta edição do “Expedição Amazônia”. Nesses cinco anos foram mais de 60 estudantes que conheceram histórias e aprenderam  sobre como o tempo corre no maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas.

Para Rodrigo Mizuta, de 16 anos, aluno do 2º ano do ensino médio, a ida até o Amazonas trouxe uma reflexão sobre hábitos antigos de vida. “Há uma diferença grande entre os estilos de vida. Lá, aquelas comunidades indígenas e ribeirinhas vivem com tão pouco e são tão felizes. Aqui temos tudo e, às vezes, ficamos insatisfeitos. Parei de pensar em querer coisas. Repenso nas coisas e em não ter mais do que o necessário para viver”, comentou.

De acordo com o professor Esdras, além do aprendizado, fica a experiência e participação dos adolescentes em melhorias locais.

“Eles pintaram uma escola e casas das comunidades ribeirinhas. Com a vivência das culturas e rotinas, pudemos todos perceber que os índios têm condições um pouco melhores de vida porque são assistidos pela Funai (Fundação Nacional do Índio). Já os ribeirinhos não têm a mesma atenção por parte do poder público e enfrentam muitas dificuldades”, explicou.

Fotos e um filme feito pelos alunos vão compor trabalhos que eles terão de apresentar às disciplinas que estudam no ensino médio e devem virar uma exposição nesse segundo semestre.

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